https://rlec.pt/index.php/rlec/issue/feedRevista Lusófona de Estudos Culturais2022-12-22T15:16:21+00:00Revista Lusófona de Estudos Culturaisrlec@ics.uminho.ptOpen Journal Systems<p>A <em>Revista Lusófona de Estudos Culturais</em> (RLEC)/<em>Lusophone Journal of Cultural Studies</em> (LJCS) é uma revista temática da área dos estudos culturais. Publicada desde 2013 no sistema OJS, esta revista de acesso aberto tem um rigoroso sistema de arbitragem científica e é publicada integralmente em português e em inglês duas vezes por ano (junho e dezembro). De 2013 a 2016 foi publicada pela Universidade do Minho e Aveiro, em conjugação com o Programa Doutoral em Estudos Culturais. Em 2017, passou a ser publicada, exclusivamente, pelo <a href="http://www.cecs.uminho.pt/" target="_blank" rel="noopener">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a>, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O conselho editorial da RLEC integra reputados especialistas dos estudos culturais, de diversos pontos do mundo. </p>https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3919Um Estudo Comparativo do Trabalho dos Profissionais de Assistência a Mulheres Agredidas2022-12-22T15:16:21+00:00Karine David Andrade Santospsimulti@gmail.comJoilson Pereira da Silvajoilsonp@hotmail.comAlicia Perez Tarrésptt.alicia@gmail.comLeonor María Cantera Espinosaleonormcantera@gmail.com<p>O serviço de atendimento a mulheres vítimas de violência constitui um espaço de risco para a manifestação da síndrome de burnout e transtorno de estresse pós-traumático secundário, ocasionado pela escuta de experiências traumáticas. Por isso, este artigo tem por finalidade descrever as condições de trabalho, investigar a experiência de atendimento a mulheres vítimas de violência e observar as práticas de autocuidado exercidas pelo grupo profissional em níveis pessoal, profissional, coletivo e institucional. O texto apresenta um estudo comparativo realizado no Brasil e na Espanha com 32 sujeitos. A análise dos dados oriundos do contexto brasileiro foi realizada com o Iramuteq, por meio da classificação hierárquica descendente, resultou em cinco classes, a saber: atendimento às mulheres vítimas de violência; conflitos, violências e atividade profissional; autores de práticas de assédio e condições de trabalho; autocuidado pessoal; gerenciando os obstáculos no ambiente de trabalho. Os resultados coletados com as profissionais espanholas também foram submetidos à mesma análise de dados, resultando em cinco classes: trajetória, desempenho profissional e condições de trabalho; atendimento a mulheres vítimas de violência e formas de autocuidado; afirmações sobre conflito e violência; autocuidado pessoal; formas de assédio e conflito. A análise comparativa apontou para semelhanças no tocante à experiência subjetiva e um distanciamento nas características de autocuidado empreendidas por profissionais brasileiras e espanholas. Refletir sobre a dinâmica institucional destes ambientes e a influência dos fatores socioculturais no autocuidado são propostas deste estudo.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Karine David Andrade Santos, Joilson Pereira da Silva, Alicia Perez Tarrés, Leonor María Cantera Espinosahttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3989Lazer & COVID-19: Corpos Proibidos e Alterações nas Dinâmicas de Lazer nas Cidades da Maia (Portugal) e Curitiba (Brasil)2022-12-22T15:16:11+00:00Fernanda Castrocastrofernanda@live.com.ptMaria Manuel Baptistambaptista@ua.ptSimone Rechiasimonerechia@hotmail.com<p>Este artigo pretende colocar no cerne de uma reflexão crítica, política e teórica as alterações nas dinâmicas de lazer urbano, nomeadamente, nas cidades da Maia (Portugal) e Curitiba (Brasil), fruto da pandemia de COVID-19. Consideramos, sob a lente dos estudos culturais, que a COVID-19 constitui uma oportunidade fundamental e única para compreender os fenómenos humanos em torno de uma situação sanitária limite que acionou e continua a acionar processos biopolíticos e mecanismos de controlo tecnológico na mobilidade e lazer dos corpos. Este artigo destaca a forma como a pandemia diluiu as fronteiras entre o doméstico, trabalho e lazer, muito em serviço e benefício do sistema neoliberal e capitalista. Recorrendo a uma recolha etnográfica (realizada entre março de 2020 e junho de 2021), à análise qualitativa de dados e aos contributos teóricos de Foucault (1979/1998, 1996/1999, 1975/2002, 1994/2006, 2010a, 1976/2010b), Deleuze (1992, 1995), Certeau (1980/1994, 1993/1995), Haraway (1997, 2018), Braidotti (2020) e Mbembe (2003/2018) numa articulação muito particular com o locus, o contexto social e político dos espaços e as consequências pandémicas que atuam de uma forma muito específica e insidiosa em cada um dos espaços, foi possível verificar que o lazer é, na pandemia, (re)valorizado e reivindicado como direito fundamental em face da regulação, controlo e disciplina dos corpos. Os dados indicam que os sujeitos reclamam a mobilidade e os espaços perdidos, desafiando a ordem, a lei e a autoridade implementadas. Evidenciou-se, igualmente, uma pertinente articulação teórica e empírica entre as políticas sanitárias implementadas e as performances disruptivas e subversivas observadas, que apresentam, no tempo e no espaço, uma gradação e progressão da subversão dos corpos nos parques de lazer, locus privilegiado da liberdade.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Fernanda de Castro, Maria Manuel Baptista, Simone Rechiahttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4044Entrevista com Eloy Rodrigues: “Não Haverá Ciência Aberta, Se Não For Abandonado o Uso Excessivo e Errado das Métricas”2022-12-22T15:15:57+00:00Elsa Costa e Silvaelsa.silva@ics.uminho.pt<p>Eloy Rodrigues é membro do Grupo de Especialistas em Ciência 2.0/Ciência Aberta da Associação das Universidades Europeias, em representação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Profundo conhecedor das questões da ciência aberta e um dos principais atores deste movimento em Portugal, é diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da Universidade do Minho (UMinho). É um dos principais advogados da adesão a práticas de ciência aberta e da inclusão do acesso aberto nas políticas institucionais. Coordenou a participação da UMinho em mais de uma dezena de projetos (como o <em>OpenAIRE</em>, <a href="https://www.openaire.eu/">https://www.openaire.eu/</a>, e o <em>FOSTER</em>, <a href="https://www.fosteropenscience.eu/">https://www.fosteropenscience.eu/</a>) financiados pela União Europeia e relacionados com os repositórios e a ciência aberta, sendo uma figura ímpar na concretização do acesso aberto a partir dos repositórios institucionais. Foi presidente do Conselho Executivo da Confederação de Repositórios de Acesso Aberto (<a href="https://www.coar-repositories.org/">https://www.coar-repositories.org/</a>), de 2015 a 2021, e coordena, desde 2008, a equipa da UMinho que desenvolve o projeto <em>Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal</em> (<a href="http://www.rcaap.pt">www.rcaap.pt</a>).</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Elsa Costa e Silvahttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4059A Escada do Poder: Comunicação de Ciência e Ciência Cidadã2022-12-22T15:15:52+00:00Thomas Gascoignedirector@tossgascoigne.com.auJenni Metcalfejenni@econnect.com.auMichelle Riedlingermichelle.riedlinger@qut.edu.au<p>A 28 de março de 2022, a<em> Journal of Science Communication</em> publicou um número especial sobre comunicação participativa de ciência com 15 artigos e ensaios. A edição especial da<em> Journal of Science Communication</em> suscitou um debate entre os quatro editores sobre a formulação da chamada de trabalhos. Qual é a diferença entre “comunicação participativa de ciência” e “ciência cidadã”? Serão pontos distintos ao longo de um continuum entre “simples” e “mais envolvidos”? Será que a “ciência cidadã” engloba a “comunicação participativa de ciência”? E será que toda a “ciência cidadã” é participativa? Uma das principais considerações será o nível de envolvimento dos “cidadãos” nestes esforços e que tal consideração se traduz em questões de poder. Este ensaio explora as definições de comunicação participativa de ciência e ciência cidadã. Examina cada um destes conceitos através do quadro das relações de mudança e do desequilíbrio de poder implícito entre cientistas e vários públicos. Ao fazê-lo, revisitamos o trabalho de Sherry Arnstein (1969), “Ladder of Citizen Participation” (Escada de Participação Cidadã), e construímos escadas complementares para a comunicação da ciência e da ciência cidadã.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Thomas Gascoigne, Jenni Metcalfe, Michelle Riedlingerhttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4051A Ciência Cidadã: Passado, Presente e Futuro do Envolvimento Público na Investigação Científica2022-12-22T15:15:55+00:00Cristina Luíscmluis@fc.ul.pt<p>Numa altura em que as relações entre ciência e sociedade adquirem cada vez mais protagonismo, iniciativas que permitam um maior envolvimento e diálogo entre ambas as partes ganham cada vez mais destaque. Neste contexto tem-se assistido a um enorme crescimento, ao longo da última década, de uma prática conhecida como ciência cidadã que, pelo facto de constituir uma forma de participação pública na investigação científica, potencia o avanço mais rápido do conhecimento científico, contribuindo para uma maior colaboração entre a ciência e a sociedade. Apresenta-se aqui um breve apanhado das principais características da ciência cidadã, de que forma esta prática surge no passado, mobilizando o envolvimento da sociedade daquele tempo, analisando, em particular exemplos relacionados com o registo da biodiversidade, e traçando algum do panorama atual em Portugal. Deixam-se algumas sugestões para o futuro desenvolvimento de ações nesta área, em particular estudos que analisem as motivações para participar na investigação científica, permitindo abrir portas a uma ciência mais aberta e partilhada.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Cristina Luíshttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3993Comunicação de Ciência e Ciência Cidadã: Estratégias Para o Cidadão Comum2022-12-22T15:16:07+00:00Elaine Santanaelainesantana@esenfc.ptRosa Silvarosacgsilva@esenfc.ptAna Filipa Cardoso fcardoso@esenfc.ptFilipa Venturafilipaventura@esenfc.ptJoana Bernardojoana_bernardo@live.com.ptJoão Apóstoloapostolo@esenfc.pt<p>A ciência cidadã (CC) assume-se como uma mudança de paradigma na comunicação de resultados científicos à sociedade. A CC tem como propósito produzir conhecimento com a sociedade e promover a sua democratização por meio de abordagens participativas entre investigadores e cidadãos comuns. Visando aproximar-se do cidadão comum, entidades de investigação internacionais têm vindo a desenvolver estratégias de comunicação do conhecimento científico. O presente estudo tem por objetivo identificar as estratégias para promover a comunicação de ciência aos cidadãos comuns, implementadas por entidades de investigação internacionais que praticam a CC. Trata-se de um estudo exploratório de natureza descritiva, com recurso à análise documental. Foram analisadas as páginas de internet de 23 entidades científicas internacionais, com idoneidade e trabalho relevante, em sua maioria, voltadas para a área da saúde. O corpus textual foi organizado e submetido à técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados revelam diversas estratégias de comunicação de ciência para o cidadão comum, entre as quais se destacam: a revisão de materiais informativos por parte dos cidadãos prévia à sua disseminação; cursos e capacitação dos cidadãos sobre temáticas relacionadas com a ciência e comunicação de ciência; palestras e diálogos em ambientes escolares ou informais (e.g., cafés, lojas, espetáculos de teatro, stand-up); materiais informativos digitais de conteúdo científico simplificado e amigável. Verifica-se uma tendência das entidades científicas para promover a CC, através de estratégias inovadoras que visam a aproximação ao cidadão comum e o seu envolvimento.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Elaine Santana, Rosa Silva, Ana Filipa Cardoso , Filipa Ventura, Joana Bernardo, João Apóstolohttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3975Ciência e Tecnologia: Percepções de Jovens da Cidade do Rio de Janeiro2022-12-22T15:16:14+00:00Ione Maria Mendesionemendes@usp.brLuisa Massaraniluisa.massarani@fiocruz.brYurij Castelfranchiyurij@fafich.ufmg.br<p>Muitos dos desafios das democracias contemporâneas estão ligados à circulação, à apropriação social, à discussão e ao uso do conhecimento tecnocientífico. Nesse sentido, estudar percepções sobre a ciência e a tecnologia, atitudes e práticas de apropriação do conhecimento de diversos públicos é hoje um tema central tanto no contexto acadêmico como para gestores, para a construção de indicadores de avaliação e criação de políticas. Nesse contexto, um público se destaca pelas suas particularidades: os jovens com idade entre 18 e 24 anos, que nasceram e cresceram juntos com a internet no Brasil, chegando à vida adulta a partir de uma socialização em que não tiveram papel central apenas a escola e a família, mas também os fluxos de informação e as práticas de sociabilidade em redes online. Com o objetivo de explorar, aprofundar e contextualizar opiniões e percepções destes jovens sobre ciência e tecnologia, realizamos neste estudo, de caráter qualitativo, cinco entrevistas em profundidade, seguidas de cinco grupos de discussão com jovens residentes da cidade do Rio de Janeiro. Coletamos um rico corpus junto a esses jovens que apresentaram uma visão positiva da ciência e tecnologia, reconhecendo seus benefícios e riscos, vinculando a atuação da área ao contexto social e trazendo-nos reflexões e possibilidades para estabelecer diálogos e processos comunicacionais.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Ione Maria Mendes, Luisa Massarani, Yurij Castelfranchihttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3973Participação, Cidadania e Ciência: A Experiência do Pergunte aos Cientistas da Agência Escola Universidade Federal do Paraná 2022-12-22T15:16:18+00:00Claudia Irene Quadrosclauquadros@gmail.comRegiane Regina Ribeiroregianeribeiro5@gmail.comPatricia Goedert Melopatigmelo@hotmail.comChirlei Diana Kohlschirleidiana@gmail.com<p>A comunicação pública da ciência na universidade tem o propósito de incentivar o diálogo entre a sociedade e seus cientistas. Ao envolver o cidadão nos debates sobre suas ações de ensino, pesquisa e extensão, a universidade possibilita a troca de conhecimentos com a comunidade. Aqui discutimos como essa relação é estabelecida por meio do projeto <em>Pergunte aos Cientistas</em>, no qual a população pôde esclarecer dúvidas sobre a COVID-19 com pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. Nós, autoras deste artigo, fazemos parte da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica da Universidade Federal do Paraná, que se apresenta como a instituição de ensino mais antiga do Brasil. Por meio da análise descritiva, identificamos os públicos que participaram nessa ação e refletimos sobre a aproximação entre a sociedade e os cientistas. Para tanto, acionamos os conceitos de ciência aberta (Recomendação da UNESCO Sobre Ciência Aberta, 2021), divulgação científica (Caldas, 2010; Granado & Malheiro, 2015) e comunicação pública da ciência (Bucchi, 2008; Manso, 2015). Os estudos de formação de públicos (Dewey, 1946; Henriques, 2018) foram fundamentais para compreender como se dá a participação dos públicos no <em>Pergunte aos Cientistas</em>. A iniciativa tem demonstrado a importância de um cidadão ativo e ciente do seu entorno. Nesta troca de comunicação entre cientistas e a sociedade, ambos são beneficiados. Os cientistas conseguem mapear dúvidas e necessidades da população, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas a partir das demandas sociais. Por sua vez, a sociedade descobre que também tem espaço para mostrar os seus saberes e adquirir mais conhecimento com uma universidade que abre as portas para a sua comunidade. </p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Claudia Irene de Quadros, Regiane Ribeiro, Patricia Goedert Melo, Chirlei Kohlshttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3998Aprendizagem Situada, Práxis e Saberes Sobre Invasões Biológicas de Catadores do Coral-Sol no Litoral Brasileiro2022-12-22T15:16:00+00:00Rafael Vitame Kauanorafa.kawanobio@gmail.comAlessandra Fernandes Bizerralebizerra@gmail.com<p>A partir das proposições da aprendizagem situada e dos diálogos entre ciência e a comunidade local da Vila do Abraão — Rio de Janeiro, Brasil, foi investigada a conceituação do manejo de invasores biológicos enquanto prática sociocientífica que amplifica os processos de aprendizagem sobre questões que envolvem esta temática. O materialismo histórico-dialético foi utilizado como perspectiva teórico-metodológica. Ao considerar a aprendizagem por meio da prática social, buscamos as contribuições da filosofia da práxis e Paulo Freire. Assim, o conceito de invasões biológicas e suas significações foram construídos pelos participantes do manejo. As contribuições marxistas da práxis e de Paulo Freire foram necessárias para o processo de síntese teórica deste trabalho, que aponta as potencialidades da prática de catação (manejo) como local de intercâmbio das relações entre ciência e sociedade através da práxis, conscientização e ação sobre a realidade.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Rafael Vitame Kauano, Alessandra Fernandes Bizerrahttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3996Ciência Cidadã Recíproca e de Baixo Para Cima: Recursos Inexplorados de Novas Ideias. Experiências Preliminares de um Programa de Ciência Cidadã Como Envolvimento Público2022-12-22T15:16:04+00:00Evelin Gabriella Hargitaihargitai.evelin@pte.huAttila Siksik.attila@pte.huAlexandra Samoczisamoczi.alexandra@pte.huMilan Hathazihathazi.milan@pte.huCsaba Bogdáncsaba.bogdan@pte.hu<p>Na pesquisa científica, a ciência cidadã é amplamente considerada como o envolvimento do público geral em pesquisas científicas iniciadas por universidades, organizações científicas ou centros de investigação. Nessa abordagem de cima para baixo (ciência cidadã chamada <em>top-down</em>), os cidadãos participantes geralmente recolhem dados ou fornecem amostras para pesquisa — ou seja, são considerados assistentes voluntários de pesquisa que seguem instruções. O presente estudo analisa alternativas de ciência cidadã <em>top-down</em>: uma, amplamente conhecida, que é o método <em>bottom-up</em> (de baixo para cima) da ciência cidadã e outra, a abordagem recíproca sugerida pelos autores. <em>Bottom-up</em> é baseado em iniciativas locais e é constituído por projetos liderados pela comunidade. Para a ciência cidadã de baixo para cima, as organizações científicas podem fornecer estruturas metodológicas e organizacionais. No entanto, a ideia e a implementação continuam a pertencer à competência dos cidadãos participantes. A ciência cidadã recíproca surgiu da necessidade de uma abordagem mais holística da ciência cidadã. Como parte disso, identificar projetos viáveis, medir o seu potencial científico e/ou inovativo e integrá-los a um programa de mentores de ciência cidadã são questões a serem discutidas e resolvidas sistematicamente. Este estudo aborda desafios metodológicos na mentoria de projetos de ciência cidadã, abrangendo um conceito de formação de mentores concebido pelo Instituto de Descobertas Transdisciplinares. Incentivar a pesquisa dos cidadãos é necessário para dar um novo impulso às descobertas científicas. As perspectivas de pessoas sem formação científica também podem trazer problemas — principalmente aqueles que exigem abordagens novas e imparciais. A ciência cidadã também pode ser uma solução para alavancar o conhecimento dos que abandonaram a carreira científica.</p>2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Evelin Gabriella Hargitai, Attila Sik, Alexandra Samoczi , Milan Hathazihttps://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4483Novos Domínios do Binómio Ciência-Sociedade: Ciência Aberta, Ciência Cidadã e Contextos Informais de Envolvimento do Público2022-12-22T15:15:49+00:00Elsa Costa e Silvaelsa.silva@ics.uminho.ptMarta Entradasmarta.entradas@iscte-iul.ptLuisa Massaraniluisa.massarani@fiocruz.br2022-12-22T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2022 Elsa Costa e Silva, Marta Entradas, Luisa Massarani