Revista FAMECOS
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<p>A <em>Revista Famecos: Mídia, Cultura e Tecnologia</em>, instituída em 1994, é a revista científica oficial do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Escola de Comunicação, Arte e Design da PUCRS. Qualis A2 na área principal, é editada em plataforma eletrônica (ISSN-L: 1415-0549/e-ISSN: 1980-3729). Opera em sistema de fluxo contínuo no tocante às submissões e publicações. Publica textos relativos à área de Comunicação Social, conquanto se insiram significativamente nos terrenos do Jornalismo, Cinema, Imaginário, Cibercultura, Audiovisual, Mídia e Cultura, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação Social, Comunicação Empresarial e Design. Artigos, ensaios, entrevistas e resenhas são aceitos nos idiomas <strong>português</strong>, <strong>espanhol</strong>, <strong>inglês e</strong> <strong>francês</strong>, balizados pelas normas bibliográficas atualizadas da ABNT.</p>Editora da PUCRS - ediPUCRSpt-BRRevista FAMECOS1415-0549<p><strong>Direitos Autorais</strong></p> <p>A submissão de originais para a <strong>Revista Famecos</strong> implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a <strong>Revista Famecos</strong> como o meio da publicação original.</p> <p><strong>Licença Creative Commons</strong></p> <p>Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener"><strong>Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</strong></a>, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.</p>Excesso de luz também cega
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<p>Este artigo apresenta resultados de estudo destinado a analisar como jornalistas de emissoras de televisão tradicionais e da <em>internet </em>percebem a profissão na atualidade, sobretudo em relação ao papel social e educativo do jornalismo e comportamentos requeridos ao profissional. Foram realizadas entrevistas com 24 jornalistas de emissoras de TV tradicionais e da <em>internet </em>localizadas no Estado de Minas Gerais. Os dados obtidos revelam percepções convergentes entre os profissionais entrevistados. Ou seja, ainda que a <em>internet </em>seja um espaço novo e aparentemente menos preocupado com regras, a essência do jornalismo é percebida de forma semelhante pelos profissionais da TV tradicional e da <em>internet</em>. Essência lembrada de forma recorrente nas entrevistas com expressões como “orgulho da profissão”, “credibilidade” e “verdade”. Quanto a sua contribuição, este estudo representa um avanço ao comparar dados e percepções sobre o trabalho de jornalistas de emissoras de TV tradicionais e da <em>internet</em>. Sobre essa última, em particular, há discussões escassas na literatura sobre o tema.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>Érica Cristina Pereira Lima-SouzaCarolina Maria Mota-SantosAntônio Moreira de Carvalho NetoDaniela Martins Diniz
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2022-11-292022-11-29291e42288e4228810.15448/1980-3729.2022.1.42288Estratégias metodológicas para investigar a recepção de pessoas com deficiência intelectual
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<p>O texto traz a reflexão de natureza metodológica em relação aos estudos de recepção considerando pessoas com deficiência intelectual como público jornalístico. A partir de materialidade empírica, discute o emprego de métodos, técnicas e recursos para investigar o consumo de sujeitos com especificidades demarcadas. Considera-se a triangulação metodológica como perspectiva determinante para investigar os sentidos, conflitos e significados. São articulados recursos como história de vida, entrevista compreensiva, juntamente com adaptações nas estratégias para dar conta das medidas de distanciamento social em decorrência da COVID-19 assim, constitui o WhatsApp um espaço de troca e compartilhamento da rotina midiática, e adapta-se para o formato online o grupo focal.</p>Felipe Collar BerniGraziela Soares Bianchi
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2022-02-042022-02-04291e41295e4129510.15448/1980-3729.2022.1.41295Estudos de gênero na pesquisa em jornalismo no Brasil
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<p>Em pesquisa anterior na base de dados da SBPJOR (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo) (MARTINEZ; LAGO; LAGO, 2016), que cobre o período 2010-2014, apontamos para um possível <em>boom </em>das pesquisas relacionando jornalismo aos estudos de gênero. Neste presente levantamento, realizado na base de dados dos grupos de pesquisa de jornalismo da Intercom nos últimos cinco anos (2016-2020), comprovamos este aumento quantitativo dos trabalhos. Apesar do incremento, permanece uma relação tênue na questão da integração teórica dos dois campos de estudo, na medida em que boa parte dos trabalhos apresentados não incorpora de forma consistente a vasta perspectiva dos Estudos de Gênero, mantendo um tipo de pesquisa com caráter descritivo (PERUZZO, 2018), não aprofundando a possibilidade de utilização do conceito de gênero enquanto uma categoria de análise (SCOTT, 1995) operacional para entender o campo do Jornalismo.</p>Monica MartinezClaudia LagoVanessa Heidemann
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2022-03-072022-03-07291e41919e4191910.15448/1980-3729.2022.1.41919O encontro com a memória e o vislumbre de identidades
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<p>O artigo analisa aportes teórico-disciplinares de pesquisas do campo da comunicação interessadas no tema da entrevista jornalística. Foram observados 23 artigos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo – SBPJor, entre 2005 e 2019, em busca dos autores e conceitos mais recorrentemente acionados nos debates sobre a entrevista. Assim como identificado em momento anterior da pesquisa, que analisou artigos da Intercom, foram localizados os seguintes eixos de abordagem: discurso, interação/tipologias, memória/identidade. Aqui, escolhemos observar mais de perto os debates e autores relacionados aos estudos da memória, com destaque para Maurice Halbwachs (1990), Paul Thompson (2002), José Carlos Sebe Bom Meihy (2002), Verena Alberti (2005) e Beatriz Sarlo (2007), todos referenciados em mais de uma pesquisa. O artigo avança na reflexão sobre as possíveis interfaces entre os estudos interessados na memória e as questões identitárias, âmbitos considerados independentes por alguns e indissociáveis, por outros. Também discute qual o lugar dos debates sobre memória e identidade no mundo contemporâneo.</p>Agnes Francine de Carvalho Mariano
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2022-05-022022-05-02291e42140e4214010.15448/1980-3729.2022.1.42140O perfil editorial do jornalismo independente no Brasil e na França
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<p>O aumento significativo de sites de jornalismo independentes configura um terreno fértil para experimentações jornalísticas no ecossistema digital. Diante de novas formas de pensar, de fazer e de financiar o jornalismo, este recorte de estudo de uma pesquisa de doutorado sobre cultura e novas práticas jornalísticas busca responder como se configuram as novas possibilidades editoriais das mídias digitais no Brasil e na França (nascidas a partir de 2010). A análise dos textos extraídos da aba “Quem somos” de 108 sites dos dois países oferece pistas quanto a forma de exploração e tratamento do conteúdo jornalístico: no Brasil, com ênfase no conteúdo combativo, em prol das causas sociais; na França, focado nas possibilidades de formatação da notícia via aprimoramento do método de trabalho do jornalista.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>Aline Tainá Amaral Horn
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2022-06-232022-06-23291e41612e4161210.15448/1980-3729.2022.1.41612Incongruências na prática jornalística
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<p>O artigo discute a ausência na produção jornalística de práticas de inclusão com enfoque em gênero. O recorte do estudo é a invisibilidade de fontes femininas no programa Combate ao coronavírus, exibido pela Rede Globo de Televisão. Foram selecionadas todas as 49 edições e analisou-se as fontes consultadas e citadas diretamente. A discussão fundamenta-se no gênero como perspectiva analítica em interface com os estudos do jornalismo. O artigo percorre a promoção da invisibilidade de fontes de mulheres especialistas e constata que o programa não reconheceu o protagonismo feminino ao não recorrer às mulheres como fontes jornalísticas. A discussão aponta para a prevalência de fontes masculinas especialistas na construção da notícia, apesar da presença majoritária de profissionais mulheres na área da saúde no Brasil.</p>Muriel Emídio Pessoa do AmaralPaula Melani Rocha
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2022-08-222022-08-22291e42390e4239010.15448/1980-3729.2022.1.42390Relatos sonoros de um crime
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<p>Este trabalho analisa a quarta temporada do <em>podcast </em>Projeto Humanos, tendo como horizonte o uso da categoria de <em>True Crime </em>para a compreensão de produções sonoras brasileiras sobre crimes reais. A abordagem desenvolvida coloca em diálogo a metodologia proposta por Punnett (2018) para a análise textual de produções desse gênero com a noção de radiojornalismo narrativo (KISCHINHEVSKY, 2018). Como resultado, identificamos aspectos enunciativos e narrativos que permitem classificar esse podcast como um exemplar de <em>True Crime </em>e propomos reflexões acerca de particularidades da linguagem radiofônica para a construção desse tipo de narrativa.</p>Carlos JáureguiLuana Viana
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2022-10-132022-10-13291e41123e4112310.15448/1980-3729.2022.1.41123Desinformação multiplataformas
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<p>A proposta desse artigo é elaborar uma análise da disseminação da peça de desinformação “Laranjal do Boulos”, divulgada durante o debate <em>UOL/Folha de S.Paulo </em>no primeiro turno da eleição para a prefeitura de São Paulo. O arcabouço teórico mobilizado integra estudos sobre desinformação, táticas de coordenação e <em>astroturfing</em>. Os dados foram coletados de Instagram, Facebook, Twitter e YouTube. Os procedimentos metodológicos seguem abordagens de análise cross-plataforma dos métodos digitais e combinam estatística descritiva e análise de redes sociais. Os resultados sugerem a coordenação entre a campanha de Russomano e Oswaldo Eustáquio para questionar Guilherme Boulos durante o debate. Além disso, os achados descrevem a temporalidade da circulação e o espalhamento do conteúdo de forma transmídia. Ao final do artigo, debatemos os desafios de moderação da desinformação nas mídias sociais e apontamos caminhos para estudos multiplataformas.</p>Marcelo Alves dos Santos Junior
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2022-11-292022-11-29291e42803e4280310.15448/1980-3729.2022.1.42803Da necessidade de um operador conceitual para analisar a experiência de múltiplas telas enquanto tendência
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<p>O uso pela audiência de múltiplos dispositivos conectados à Internet enquanto assistindo TV é um fenômeno global. Associada a esta experiência reconfigurada de TV, os anunciantes têm apontado o risco de redução de patrocínios quando utilizado o modelo de negócios de venda de audiências (devido à distração do público), e as emissoras têm mencionado viver um dilema para definir a alternativa a adotar para habilitar um controle relativo da materialização da experiência de TV reconfigurada pela audiência. No artigo é apresentada a possibilidade de definir um operador conceitual para equacionar o cenário, abordando a materialização daquela experiência enquanto tendência.</p>Carlos Eduardo Marquioni
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2022-11-172022-11-17291e41733e4173310.15448/1980-3729.2022.1.41733Out of Nowhere
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<p>O presente texto se debruçará sobre o conjunto de obras ‘Out of Nowhere’ (do nada) do fotógrafo Miguel Rio Branco. Analisaremos sobretudo as imagens relativas à academia de boxe Santa Rosa. Sua produção se caracteriza tanto pelo singular uso da cor quanto pelo interesse em personagens marginalizados. Em termos afirmativos, dá a ver relações temporais inauditas, cujas intensidades religam um passado de esquecimento e presença corporal. Tal movimento prenuncia a passagem ao que se tentou denominar como “pós-fotografia”.</p>Gustavo ChataignierLeandro Pimentel
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2022-06-232022-06-23291e40912e4091210.15448/1980-3729.2022.1.40912A comunidade wikipedista em língua portuguesa
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<p>Vinte anos depois, a Wikipédia continua a ser um caso notável de resistência na comunicação e informação, desde os assuntos de ciência ou política aos assuntos mais contingentes, muitas vezes com índices de desinformação menores do que grandes média informativos graças à constante atualização e vigilância comunitária. Porém, pouco se sabe sobre os voluntários que produzem esta enciclopédia digital. Esta intrigante “invisibilidade” deu origem a este estudo, que pretendeu revelar a comunidade de wikipedistas em língua portuguesa: de onde são? O que fazem? Quais as idades e graus de escolaridade? Quais as motivações e constrangimentos sentidos neste processo sociotécnico? Entre outros dados recolhidos para a caracterização do perfil desta comunidade, este estudo revela a existência de baixos índices de participação das mulheres e dos povos africanos de língua portuguesa neste empreendimento coletivo.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>Pedro Rodrigues Costa
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2022-08-222022-08-22291e42071e4207110.15448/1980-3729.2022.1.42071Midiativismo e participação política
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<p>Este artigo analisa estratégias discursivas da Mídia Ninja e dos Jornalistas Livres, coletivos midiáticos com ampla capilaridade nas redes sociais <em>online</em>, para caracterizar a participação dos grupos no processo eleitoral brasileiro de 2018 e delinear, indutivamente, a relação entre midiativismo e participação política. Enunciados postados no Facebook são interpretados com base num entrelaçamento entre as Análises do Discurso Textualmente Orientada e Crítica do Discurso, considerando oito categorias (formatos, <em>ethos</em>, gêneros textuais, intertextualidade e interdiscursividade, caracterização dos candidatos, tematização, participação e midiativismo). Os resultados indicam que a relação entre midiativismo e participação é profícua e positiva para a democracia, quando busca justiça social e defesa dos direitos humanos. Assuntos, movimentos e grupos marginalizados nos debates públicos encontram representatividade no midiativismo, multiplicando possibilidades de participação.</p>Raul Ramalho
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2022-09-052022-09-05291e41420e4142010.15448/1980-3729.2022.1.41420Bata o seu koo
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/42438
<p>Dentro de um projeto de pesquisa mais amplo voltado para o estudo sobre cenas musicais negras desenvolvidas no atual contexto urbano brasileiro, este artigo resulta de observações desenvolvidas a respeito da festa <em>Batekoo</em>, realizada na cidade de São Paulo. A partir de um relato de inspiração etnográfica, o texto apresentado busca discutir os sentidos, estéticas e valores postos em circulação a partir dessa festa, a fim de ampliar as discussões sobre as reconfigurações das identidades raciais observando o consumo da música popular, a configuração de novos estilos e as performatizações de gênero como estratégias reflexivas para a negociação de subjetividades e tensionamento das relações de poder. Busca-se, dessa forma, apresentar novos caminhos teóricos para a compreensão das dinâmicas raciais, reconhecendo nas mediações das produções culturais negras juvenis diferentes dramatizações de linguagens e novos projetos estéticos e identitários performados no espaço da festa que ensejam diferentes exercícios estéticos, comunicativos e políticos na cidade contemporânea.</p>Luciana Xavier de Oliveira
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2022-09-212022-09-21291e42438e4243810.15448/1980-3729.2022.1.42438Repensar a modernidade
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43168
<p>Em <em>Tempos modernos: arte, tempo, política</em>, o filósofo francês Jacques Rancière (2021) fornece elementos para se pensar a constituição das grandes narrativas no processo histórico, colocando sob suspeita a oposição entre passado e futuro, mas também para se pensar as condições de possibilidades das temporalidades na instauração de novos regimes e de perturbações do sensível, com ênfase para o cinema. A reflexão de Rancière provoca repensar a relação entre arte, tempo e política e os conflitos que são expostos com o tratamento de diferentes temporalidades, por assim dizer, e a rever a modernidade e a distribuição hierárquica dos tempos e das formas de vida nas grandes narrativas, sobretudo no cinema.</p>Iago Porfírio
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2022-09-052022-09-05291e43168e4316810.15448/1980-3729.2022.1.43168Mídias trapaceiras e a ilusão de inteligência
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<p>A trapaça é um elemento central para o funcionamento da Inteligência Artificial (IA). Esta é a premissa que guia Simone Natale ao longo do livro <em>Deceitful Media: artificial intelligence and social life after the Turing test </em>(2021). Para o pesquisador italiano, este tipo de tecnologia se vale de aspectos da percepção e da psicologia humana para criar a ilusão de inteligência. Assim, o autor propõe que passemos a considerar os diferentes graus de trapaça presentes no processo de comunicação entre humanos e máquinas que “aparentam inteligência”, o que permitiria uma melhor compreensão de seus reais riscos e de suas implicações éticas, sociais e culturais.</p>Sheron Neves
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2022-09-212022-09-21291e43051e4305110.15448/1980-3729.2022.1.43051A dignidade como figura de justiça em Filhos de Hiroshima (1952) e A batalha de Argel (1966)
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43010
<p>O ensaio faz uma fenomenologia da imaginação política em dois filmes modernos. Coloca, lado a lado para a análise comparada, o bombardeio atômico, em <em>Filhos de Hiroshima </em>(Kaneto Shindo, 1952), e o colonialismo, em <em>A batalha de Argel </em>(Gillo Pontecorvo, 1966), dando a ver, no tempo, a imagem da dignidade como uma figura de justiça do que Eric Hobsbawm chamou de “era dos extremos”. Nesse sentido, discute a filosofia política de Charles Taylor a respeito da dignidade no mundo moral dos modernos em diálogo com a fenomenologia da imaginação poética de Gastón Bachelard, aqui usada com enfoque diverso, voltando-se para a imaginação política sobre os espaços da hostilidade referidos nas matérias ardentes e nas imagens apocalípticas.</p>Dinaldo Filho
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2022-11-172022-11-17291e43010e4301010.15448/1980-3729.2022.1.43010Gesto, rosto e morte na Joana D’Arc de Dreyer
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/40575
<p>Este trabalho faz uma análise do filme <em>O martírio de Joana D’Arc</em>, de Carl Dreyer, a partir de 3 vértices que compõem uma axiologia do cinema silencioso. Em primeiro lugar, o gesto, que disputa com a imagem o privilégio de fundar a expressão silenciosa. Em segundo lugar, o rosto, atuando ora como “buraco negro” deleuziano, e ora como código semiológico através de uma sintagmática demonstrada nos procedimentos fílmicos. Por fim, somos levados a uma análise da morte no filme como aporia derridiana. O corolário teórico que norteia esta abordagem são as ideias de Antonin Artaud para o cinema.</p>Ciro Inácio MarcondesRafael Castanheira
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2022-02-042022-02-04291e40575e4057510.15448/1980-3729.2022.1.40575Paulo Emilio Sales Gomes entre seus contemporâneos (1954-1960)
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41025
<p>Este artigo analisa a inserção de Paulo Emilio Sales Gomes no subcampo da crítica de cinema paulista por meio de seus escritos da segunda metade dos anos 1950. Para tanto, buscamos, de início, descrever a correlação de forças no campo cinematográfico. A descrição do campo nos permitiu rever a validade do esquema que divide a crítica entre “esteticistas” e “críticos-históricos”. Antes que verificar diferenças no pormenor do método de avaliação, argumentamos que a crítica na década de 1950 se dividia, sobretudo, entre sensibilidades políticas distintas. Assim, a pesquisa indica que Paulo Emilio se destaca ao trafegar entre os diferentes grupos da crítica sem aderir integralmente a quaisquer das partes. O <em>corpus </em>analisado neste artigo foi composto por críticas e ensaios sobre cinema publicados na imprensa na década de 1950. Mobilizamos na análise os conceitos de campo e de <em>habitus </em>de Pierre Bourdieu com o objetivo de indicar as condicionantes sociais que explicam, em parte, as tomadas de posição da crítica no período, bem como ferramentas da análise de discurso francesa.</p>Thiago Turibio
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2022-05-022022-05-02291e41025e4102510.15448/1980-3729.2022.1.41025A duração fílmica como um problema da teoria e da crítica de cinema
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41019
<p>Este artigo pretende discutir a duração como um problema cinematográfico, a partir de uma investigação genealógica sobre a formulação do conceito de duração na teoria e na crítica de cinema. O artigo pretende comentar três momentos importantes em que o termo adquiriu valor teórico significativo no discurso crítico, de modo a investigar os problemas originais que deram forma ao conceito e a apreciar a sua significância na história do cinema.</p>Hermano Callou
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2022-05-022022-05-02291e41019e4101910.15448/1980-3729.2022.1.41019Os sonhos e a vida dos jovens das periferias
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41141
<p>As artes são formas de atuação dialógica no mundo, potencializadas pela popularização das tecnologias comunicacionais. Para os jovens, os territórios “real” e “virtual” são complementares na produção fílmica em multiplataformas. Este artigo analisa em 48 filmes do acervo das Oficinas Kinoforum os elementos socioculturais predominantes na produção de jovens (15 a 25 anos) das periferias de São Paulo. Identificou-se as respectivas narrativas sociais, investigando o conteúdo (retórico) e poético (funcional) de cada filme. Nos resultados, emergiram três eixos temáticos: religião-espiritualidade; lazer-utilização do tempo livre; mobilidade-afetividade. As narrativas sociais marcam diferenças entre territórios, bem como a conscientização sobre a falta de infraestrutura e equipamentos sociais básicos inerentes às localidades. Concluiu-se que os filmes evidenciam os modos de vida e os códigos sociais específicos de cada periferia, engendrando uma potente lógica alternativa que busca legitimar direitos sociais, inclusive o de compartilhar suas realidades em filmes, nas telas e na <em>internet</em>.</p>Eveline Araujo
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2022-07-132022-07-13291e41141e4114110.15448/1980-3729.2022.1.41141Trabalhar imagens, reparar o visível
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41827
<p>Esse artigo, de caráter especulativo, ensaia uma aproximação entre as noções de política da imagem, formulada por Jacques Rancière, e prática reparadora, de Eve Sedgwick. Defendemos que a política da imagem, ao liberar-se da dimensão da denúncia e do conteúdo prescritivo orientado para causar indignação no espectador, pode ser qualificada como uma prática reparadora. O trabalho apresenta dois movimentos: o primeiro busca estabelecer relações entre o que Sedgwick considera uma postura paranoica assentada na “hermenêutica da suspeita” e o regime representativo da imagem descrito por Rancière. Em seguida, explora a proposição da política da imagem como prática reparadora refletindo sobre os modos como a imagem pode estar aberta à indeterminação, ao dissenso e a formas outras de organização do visível, do audível e do dizível. Como desdobramento desses dois movimentos, é apresentada uma análise breve do filme <em>Os últimos românticos do mundo </em>(Henrique Arruda, 2020), obra <em>queer </em>que produz um gesto de reparação concedendo prazeres visuais e produzindo uma rasgadura provisória no que tradicionalmente se concebeu como imagem política.</p>Gabriela Machado Ramos de AlmeidaDieison Marconi
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2022-08-222022-08-22291e41827e4182710.15448/1980-3729.2022.1.41827O estranho universo fílmico de H. P. Lovecraft
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<p>O presente trabalho procura fazer um breve levantamento de algumas incursões do universo ficcional de H. P. Lovecraft no cinema. Criador de um panteão teratológico, objetos profanos variados e uma perspectiva filosófica pessimista apontando para a insignificância do humano diante de um cosmos aterrador, o escritor acaba se tornando um amplo material para apropriações cinematográficas. Enquanto uma massiva utilização de elementos lovecraftianos ganham contornos cada vez maiores em filmes com boas críticas e bilheterias, as transposições das narrativas do autor parecem habitar um nicho mais específico de filmes, sobretudo em um âmbito considerado mais <em>trash </em>do audiovisual. Através do estudo de alguns autores e alguns exemplos mais emblemáticos e conhecidos, demonstraremos esse estranho paradoxo e tentaremos ensaiar algumas possíveis hipóteses.</p>Yuri Garcia
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2022-08-222022-08-22291e42364e4236410.15448/1980-3729.2022.1.42364O primeiro ano do Festival de Cinema Amador JB/Mesbla (1965)
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41527
<p>No presente artigo analisamos a primeira edição do Festival de Cinema Amador JB/Mesbla (1965), delineando as forças que motivaram a sua criação e o envolvimento do campo cinematográfico brasileiro na realização do concurso. Através de textos das páginas do <em>Jornal do Brasil</em>, identificamos discursos e expectativas em torno do festival, muitos deles centrados na importância formativa do cineamadorismo na profissionalização do cinema brasileiro. Por fim, nos deteremos na trajetória do cineasta Xavier de Oliveira e no curta-metragem <em>Escravos de Job</em>. Único filme concorrente no ano de 1965 com cópia disponível para visionamento, analisamos como o curta-metragem responde ao campo cultural da época e como o festival funcionou, de fato, como porta de entrada para o exercício profissional de cinema.</p>Lila Foster
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2022-09-052022-09-05291e41527e4152710.15448/1980-3729.2022.1.41527Cinema de cozinha, metáfora do lago e fundamentos do processo criativo de Cao Guimarães
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/41949
<p>Este artigo tem como objetivo apresentar um breve retrato do artista e cineasta Cao Guimarães, com dados sobre sua biografia e processo de criação, além de esclarecer conceitos criados por ele e por nós atualizados como “cinema de cozinha” e “metáfora do lago”. A partir da análise de sua trajetória artística e da compreensão do cineasta sobre seu próprio trabalho, apresentamos nossa percepção de Cao Guimarães enquanto “artista contemporâneo”, como aquele que parte das potências de linguagem camufladas nos detalhes mais ínfimos, materiais com os quais irá trabalhar para abri-los a um novo possível uso, a novos modos de perceber e sentir, a serem partilhados com aqueles que entram em contato com as obras. O que imprime em seu trabalho um caráter eminentemente político, desabilitando as funções meramente informativo-comunicacionais relacionadas aos nossos sentidos e nos possibilitando novas formas de perceber e sentir.</p>Rafael de Almeida
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2022-10-132022-10-13291e41949e4194910.15448/1980-3729.2022.1.41949Educação midiática a serviço da desconstrução de estereótipos de gênero
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/40880
<p>O trabalho aproxima a educação midiática dos estudos de gênero com uma perspectiva crítica e feminista. Seu objetivo é compreender de que forma práticas de mídia-educação podem também promover a desconstrução de estereótipos de gênero. A pesquisa tem caráter qualitativo e bibliográfico, com metodologia pautada na análise descritiva. Discute a noção de estereótipo de gênero, seguida de uma revisão de literatura sobre educação midiática. Apresenta cinco práticas de ensino, selecionadas pela sua diversidade tanto em relação aos meios (fotografia, música, filme, televisão e propaganda) quanto às regiões de realização (Brasil, Estados Unidos da América, Taiwan, Canadá e Equador). Conclui que é possível ensinar competências midiáticas e promover a desconstrução de estereótipos de gênero por meio de práticas críticas que rejeitam a desconexão da escola com a cultura popular e a reprodução de estereótipos ao promover momentos de reflexão, debate, criatividade e autonomia.</p>Andréa Doyle
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2022-03-072022-03-07291e40880e4088010.15448/1980-3729.2022.1.40880O discreto charme da escritura
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/42651
<p>O presente artigo propõe uma articulação entre a teoria da escritura de Jacques Derrida e reflexões epistemológicas concernentes à comunicação. O argumento, construído de forma crítica a partir de pesquisa bibliográfica exploratória, consiste em reconstituir a noção de escritura em Derrida destacando, primeiro, seu aspecto técnico e, posteriormente, sua operacionalização no discurso enquanto rastros; caráter que a aproximação de uma reflexão midiática. A partir disso, demonstramos como esse pensamento do rastro se expressa na (e expressa a) materialidade comunicacional na sua atualização por Bernard Stiegler e seu conceito de gramatização. Por fim, como ensaio-piloto de ação dessa teoria, realizamos uma leitura da performatividade algorítmica como expressão contemporânea da escrituração comunicacional. Tal percurso acaba por demarcar para o potencial heurístico dessa perspectiva para a atual pesquisa com escritas midiáticas – e para a própria epistemologia da comunicação.</p>Luis Felipe AbreuAlexandre Rocha da Silva
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2022-06-072022-06-07291e42651e4265110.15448/1980-3729.2022.1.42651Mudanças Tecnológicas e Culturais na Era Digital
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<p>---</p>Denize Araujo
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2022-07-062022-07-06291e43377e4337710.15448/1980-3729.2022.1.43377O efêmero piscar de olhos
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43298
<p>Os filmes recentes de Jean-Luc Godard, <em>Adieu au Langage </em>(2014) e <em>Le Livre d’Image </em>(2018), parecem ampliar sua já conhecida preocupação em fazer cinema a partir da própria matéria cinematográfica. No cinema, historicamente, o embate entre singularidade e padronização da experiência sempre esteve presente. Hoje, sistemas complexos de legitimação cultural que permeiam a cadeia produtiva funcionam como filtros para o que pode ser visto e preservado como arquivo. Este trabalho propõe algumas reflexões sobre a fugacidade da experiência fílmica presente nos múltiplos processos de circulação e preservação de arquivos como enquadramento material da memória.</p>José Cláudio Siqueira Castanheira
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2022-07-062022-07-06291e43298e4329810.15448/1980-3729.2022.1.43298A construção da família nos longas-metragens alemães na era digital
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43340
<p>Este artigo examina criticamente as imagens da vida doméstica no cinema alemão na era digital. Partindo do pressuposto de que o meio cinematográfico na Alemanha, amplamente patrocinado pelo Estado, reflete lutas por um sentido legítimo, a análise discursiva de 20 longas-metragens alemãs de destaque que tratam de questões familiares da última década revela que, apesar das mudanças culturais e tecnológicas, a produção cinematográfica nacional constrói principalmente cenários familiares idealistas que clamam por coesão e dificilmente são progressistas.</p>Thomas Wiedemann
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2022-07-062022-07-06291e43340e4334010.15448/1980-3729.2022.1.43340Cultura visual e comunicação híbrida. Novas formas de publicidade aplicada ao teatro
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43365
<p>Esta investigação centra-se na relação entre as fórmulas híbridas e as novas tecnologias e o teatro de texto, com o objectivo de descobrir o seu nível de implementação e as possibilidades que oferecem a nível comunicativo. Utiliza um painel de peritos, questionários a profissionais e um estudo de caso múltiplo. Os resultados indicam que estão a expandir estratégias que permitem estabelecer novas relações com o público e oferecer uma multiplicidade de fórmulas criativas para as marcas na era digital. É uma expressão artística que pode oferecer eventos experimentais muito singulares na era pós-pandémica.</p>Pablo Díaz-MorillaAndrea Castro-Martínez
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2022-07-062022-07-06291e43365e4336510.15448/1980-3729.2022.1.43365A Ética do Realismo como uma Nova Linguagem de Mídia em mídia imersiva
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43375
<p>Este trabalho questiona os limites éticos e morais da prática do realismo na não ficção imersiva. Para estabelecer essas práticas, o ecossistema midiático de não ficção é analisado das formas imersivas tradicionais às emergentes. São discutidas quatro formas significativas de obras narrativas de não ficção que refletem diferentes éticas do realismo: documentário, jornalismo, educação e patrimônio cultural. Através da descrição e apresentação de cada formato, apresenta-se um conjunto provisório de elementos, variáveis, indicadores e parâmetros que impactam as práticas e a ética do realismo. Esses elementos composicionais podem ser implementados na concepção, desenvolvimento e produção de experiências para públicos que respeitem as realidades sociais, culturais, políticas, físicas e materiais.</p>Joshua A. FisherArnau Gifreu Castells
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2022-07-132022-07-13291e43375e4337510.15448/1980-3729.2022.1.43375O que é Metaverse Film? Sci-fi, DAO ou Digital instalation?
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43354
<p>“Metaverso” vem ganhando popularidade desde 2021 e o termo tem uma relação observável inextricável com o cinema. Mas a implicação do filme Metaverse deve ser muito mais do que um subgênero de ficção científica. De acordo com Deleuze e Manovich com a análise da intermidialidade, este artigo tem como objetivo discutir como o Metaverso influencia o cinema com sua conotação, princípios culturais e suas tecnologias, argumentando que pode trazer uma mudança fundamental para o cinema, especialmente quando integrado a videoinstalações, que mudará o cinema em todos os aspectos de sua estética, narrativa e distribuição. Este artigo explora essas revoluções tanto na perspectiva estética quanto material do cinema.</p>Zhao Linuo
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2022-07-132022-07-13291e43354e4335410.15448/1980-3729.2022.1.43354O papel da perigrafia na comunicação visual ambiental
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43260
<p>Este artigo busca analisar os elementos visuais desenhados para orientar a interpretação do significado das fotografias publicadas nas redes sociais por grupos ambientalistas na América do Sul, identificando que possibilidades e significados podem proporcionar no processo de comunicação. Por isso, analisa e compara as imagens publicadas por três filiais sul-americanas da Wildlife Conservation Society no Instagram: Argentina, Chile e Colômbia, considerando o papel complementar desse tipo de elemento na fotografia e seu impacto em seu significado.</p>Sebastian Aravena OrtizPamela Gatica-Ramírez
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2022-07-132022-07-13291e43260e4326010.15448/1980-3729.2022.1.43260Produção virtual orientada para a tecnologia
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43370
<p>O impulso tecnológico “subversivo” dos motores de jogos para a produção de filmes virtuais está sendo gradativamente valorizado pelos cineastas. Esta vantagem técnica é manifestada no motor de jogo: 1) na renderização em tempo real de pixels finais (velocidade e qualidade de imagem); 2) na “pós-produção antecipada” e multi-pipeline para produção de projetos; 3) no código aberto compartilhamento de código e plug-ins para efeitos visuais. Com base nas vantagens, este artigo toma o <em>mainstream </em>Unreal Engine (UE) e o Unity como objetos de pesquisa para esclarecer as perspectivas de aplicação de <em>game engines </em>em quatro aspectos: humanos digitais com alta fidelidade, <em>ray tracing </em>em tempo real em cenas complexas, <em>in-câmera </em>VFX e colaboração remota na era pós-pandemia.</p>Dong An
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2022-08-052022-08-05291e43370e4337010.15448/1980-3729.2022.1.43370Cinema e a Arte do Anacronismo
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/43380
<p>Este estudo argumenta que a forma como os formatos de arte visual migram e se transformam de uma mídia para outra ao longo do tempo pode ser traçada em suas diferentes relações com a temporalidade. Ao introduzir um modelo de “anacronismo artístico”, é possível compreender melhor a forma como essas transformações ocorrem. Depois de estabelecer algumas das características teóricas do anacronismo, o estudo se volta para os filmes do cineasta francês Robert Bresson, e a forma como ele faz referência direta à pintura através de seus filmes. Tal exame fornece um modelo para estudos futuros que usam o anacronismo como forma de entender melhor a forma como as migrações ocorrem entre as mídias visuais.</p> <p> </p>Raymond Watkins
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2022-08-092022-08-09291e43380e4338010.15448/1980-3729.2022.1.43380