Imaginários algorítmicos

reflexões a partir de um estudo de recepção de matriz sociocultural

Autores

Resumo

Este artigo discute os tipos de circunstâncias e espaços onde indivíduos ligados a duas instituições distintas – a igreja e o sindicato – e algoritmos se encontram, bem como reflete sobre as implicações que esses encontros trazem para o cotidiano das pessoas. Uma pergunta-chave orienta a discussão: “Você já ouviu falar sobre algoritmos de redes sociais e buscadores?”. Para auxiliar em entendimentos sobre tal questionamento, utiliza-se como base os resultados encontrados em um estudo de recepção de matriz sociocultural realizado com 16 pessoas – oito pertencentes à Igreja Universal do Reino de Deus e oito ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná. Argumenta-se que os algoritmos são sistemas de representação e formadores de novos padrões culturais de interação que, do ponto de vista imaginado e decodificado, são compostos de ideias nas quais sujeitos vivem e experimentam, respectivamente, suas relações cotidianas e interações nas plataformas digitais.

Biografia do Autor

Kérley Winques, Faculdade Ielusc

Doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC). Graduada em Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo (FAC/UPF). Membro do Comitê Editorial da revista Brazilian Journalism Research (BJR). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo (NEPHI-Jor), inserido no Grupo de Pesquisa Hipermídia e Linguagem, vinculado ao CNPq. Professora nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Sistemas para Internet da Faculdade Ielusc (IELUSC). 

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Publicado

2022-08-08

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres