Desestabilizando o gênero?
Super-heroínas, feminilidades e gênero midiático em transformação
Resumo
O gênero de super-heróis tem apresentado amplo crescimento desde as primeiras publicações de quadrinhos na década de 1940 nos Estados Unidos, até mais recentemente. A história do gênero, como o próprio nome indica, reafirma sua aproximação com o universo masculino, seja das formas de produção e consumo, seja na construção de personagens. No entanto, um exame mais próximo indica que mulheres sempre fizeram parte dessa promissora indústria desde suas origens e, cada vez mais, têm ganhado destaque através de atos de resistência de quadrinistas, ilustradoras, roteiristas e das comunidades de fãs das HQs. O presente artigo tem como objetivo discutir possíveis mudanças que as recentes discussões sobre feminilidades têm provocado no gênero de super-herói nos comics, alterando as convenções que historicamente definem o gênero midiático. Gênero, aqui, é tomado como categoria cultural em permanente transformação provocada pelas disputas sociais em torno das discussões sobre identidade de gênero.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.