http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/issue/feed Revista Mediação 2022-05-30T16:36:23-03:00 Prof. Luiz Henrique Barbosa luizhb@fumec.br Open Journal Systems A Revista<em> Mediação,</em> periódico eletrônico semestral WebQualis B2 Interdisciplinar, vinculado aos cursos de Pós-Graduação <em>Stricto Sensu</em> em Estudos Culturais Contemporâneos e aos cursos de Graduação em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda da Universidade FUMEC, desde 2001, voltada para a divulgação de trabalhos acadêmicos da área. As linhas temáticas priorizadas pela revista são: comunicação, linguagem e semiótica, teorias e epistemologia da comunicação, estudos interdisciplinares da comunicação, comunicação e sociabilidade, comunicação, política, ética e cidadania, comunicação especializada e organizacional, jornalismo comparado, comunicação audiovisual, comunicação e multimídia, comunicação e cibercultura, fotografia, cinema, videoarte, música, arte digital, web-art. Os temas são livres, no entanto, convidamos e sugerirmos aos autores, a cada nova edição, um dossiê temático. A revista integra em seu Conselho Editorial um grupo de cientistas com notório saber nas áreas temáticas ligadas à Comunicação Social. A Revista Mediação está atualmente indexada ao Latindex, ao Ibict e e-revistas. A revista está sob a Licença Creative Commons Attribution 3.0. http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9125 Editorial 2022-05-30T16:13:02-03:00 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9124 MARTÍN-BARBERO EM TEMPOS DE FACEBOOK: 2022-05-30T16:08:45-03:00 Daniel Paiva de Macêdo Júnior daniel.3macedo@gmail.com Helena Martins do Rêgo Barreto helena.martins@ufc.br <p>Este trabalho discute o conceito de mediação em Martín-Barbero (1997), tendo em vista a circulação de conteúdo em plataformas digitais de redes sociais. Com atenção ao Facebook, realizamos exercício teórico-metodológico com base na usabilidade para discutir e caracterizar a sistemática da plataforma, analisando os compostos tecnológicos e conjunturais que conformam o que tratamos por ‘mediação algorítmica’ e pela qual buscamos tatear aproximações e distanciamentos com as formulações barberianas. </p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9126 DISPOSITIVO DE RECONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA NARRATIVA AUDIOVISUAL LATINO-AMERICANA: 2022-05-30T16:15:51-03:00 Mariana de Almeida Ferreira marianalmeida13@gmail.com <p>O trabalho propõe investigar como o dispositivo de reconhecimento (MARTÍN-BARBERO, 2009) pode operar como problema narrativo e de comunicação na construção de duas minisséries do Projeto Quadrante, produzido pela Rede Globo: A Pedra do Reino (2007) e Dois Irmãos (2017). O percurso inicia na discussão sobre narrativa ficcional televisiva e o reconhecimento que ela oferece sobre melodrama latino-americano até chegarmos na análise comparativa das duas narrativas, em diálogo com textos especializados sobre as produções que foram publicados online e que colaboram na compreensão do nosso problema central. Concluímos que a construção da primeira e última produção exibida pelo Quadrante apresenta distinções com relação ao processo de reconhecimento que perpassam pela matriz melodramática e implicam a experiência narrativa, os modos de comunicabilidade e engajamento do público com as minisséries.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9127 O CONCEITO DE VIDA NUA NO FILME CORINGA 2022-05-30T16:18:38-03:00 Muriel Emídio Pessoa do Amaral murielamaral@yahoo.com.br <p>A proposta deste artigo é analisar o filme Coringa, a partir das considerações apresentadas por Giorgio Agamben, Hannah Arendt e Michel Foucault que permeiam o conceito de vida nua e homo sacer desenvolvido por Agamben. De acordo com o autor, essa qualidade de vida matável, sem que isso proporcione quaisquer tipos de dolo, responsabilidade ou pena. Assim, a vida do personagem central da trama, seja pela condição de fragilização da vida como sendo zoé, conforme aponta Arendt, ou pela biopolítica desenhada por Foucault, pode ser aniquilada a qualquer momento.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8048 A ESTÉTICA DE VIOLÊNCIA NOS JOGOS ELETRÔNICOS 2021-01-12T11:05:58-03:00 Amaro Xavier Braga Junior axbraga@gmail.com <p>O trabalho analisa as modalidades de jogos eletrônicos individuais que são focados em atos de violência física. Discute a noção de violência presente nesses jogos a partir do trabalho de Johan Galtung. Problematiza o <em>Entertainment Software Rating Board </em>(ERSB), sistema de classificação internacional para os jogos em paralelo com as estratégias criativas dos produtores em inserir novos parâmetros de violência na tentativa de contornar o ESRB. Concentra a análise em alguns “jogos de bater” (<em>Slapping</em>) como <em>Beat The Boss, Beat Yourboss, </em>e outros jogos com <em>Stickmens</em> de destruição de personagens. Defende que a violência utilizada nesses jogos não implica em aumento de violência social, mas em ressignificação da violência. Propõe perceber esta modalidade de violência simbólica como sendo um mecanismo de proteção cultural que visa satisfazer nossa própria natureza ao simular (enquanto simulacro) a violência e identifica que há uma dimensão lúdica de aprendizagem sobre os efeitos da violência na sociedade, sendo, portanto, agentes de socialização que colaboram para a diminuição da violência, ao contrário do que aponta o senso comum.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9128 O IMAGINÁRIO DA VIOLÊNCIA E DA JUSTIÇA: 2022-05-30T16:23:39-03:00 Tarcis Prado Jr. tarcisjr@yahoo.com.br <p>Abril Despedaçado (2001) é uma obra do diretor Walter Salles que narra uma briga de família no nordeste brasileiro. Em determinado trecho do filme, uma camisa suja com sangue, pregada num varal e amarelada (em função do sol) marca o momento em que é chegada a hora da vingança entre famílias rivais. O objetivo deste estudo então é propor algumas reflexões sobre o imaginário da ‘violência e da justiça’ por meio de uma analogia entre a camisa filmada em Abril Despedaçado e outras camisetas midiatizadas (tanto na tela do cinema quanto nas páginas de jornais) que, em certa medida, resultam na construção de um estado de espírito reiterado no Brasil durante as últimas duas décadas. Palavras-chave: Abril Despedaçado. Imaginário. Sérgio Moro. Violência e Justiça.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9129 NA RUA, ENTRE HASHTAGS: 2022-05-30T16:26:18-03:00 Gustavo Souza Santos gustavo.ccpv@gmail.com <p>Junho de 2013 ficou marcado no noticiário, no imaginário e na história brasileira como um evento-fenômeno político e socioespacial. Todavia, além da política e do espaço, outros aconteceres adensaram a conjuntura das manifestações. Narrativas, disputas, práticas e processos de comunicação desvelam o movimento como um fenômeno midiático e simbólico, na medida em que se configuraram como dispositivos de constituição e reprodução insurgente, mas também de mediação de processos intra e intersubjetivos orientados à ação social e política. Este trabalho reflete as Jornadas de Junho de 2013 no Brasil como um acontecimento midiático e simbólico, tendo por aporte as narrativas dos jornais impressos de maior circulação no período e publicações da rede social Twitter. Observou-se que ao mesmo tempo em que os atos se constituíram uma arena independente de reivindicações tácitas, ainda que múltiplas, simultaneamente tomou as feições de um dispositivo interacional capaz de interpelar o modus operandi de compreensão da política em uma perspectiva institucional e pessoal, a partir da emergência de seus sujeitos mobilizados.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9130 O JORNALISMO SENSÍVEL COMO ALTERNATIVA EMPÁTICA AO MODELO TRADICIONAL POSITIVISTA 2022-05-30T16:28:39-03:00 Victor Rocha victorrn@yahoo.com.br <p>Em um cenário comunicacional caótico, verificamos o afeto como ferramenta de desnaturalização a partir da produção sensível de textos informativos. O desenvolvimento de um jornalismo que abre espaço para sua dimensão estética como atrativo e amplificador de visões de mundo, indicando uma aproximação com a arte. A partir da corrente teórica da Análise do Discurso, o “Jornalismo Sensível” foi conceituado como um texto informativo que utiliza subjetividades combinadas nas diferentes etapas do processo jornalístico (sem abrir mão de uma objetividade metodológica) como artifício comunicacional pela pluralização das noções de realidade. Nesse artigo, buscamos compreender essa matriz, que vai além do estilismo autoral dos textos, perpassando a escolha da pauta, a apuração, a produção, até afetar o imaginário e as sensibilidades do leitor, podendo provocar estímulo à empatia.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9131 COMUNICAÇÃO, SAÚDE E ATITUDES: 2022-05-30T16:32:09-03:00 Adinan Carlos Nogueira fumec@fumec.br Marialva Mota Ribeiro fumec@fumec.br <p>Considerando o efeito framing (teoria dos prospectos) como recurso persuasivo na publicidade, este artigo busca avaliar campanhas do programa governamental brasileiro de prevenção e cuidados sobre a AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - para verificar se as abordagens são capazes de modificar o nível de conhecimento, o comportamento e as atitudes dos jovens referentes ao vírus da AIDS. Para tanto procedeu-se a estudos bibliográficos e um teste experimental realizado com acadêmicos de uma Instituição de Ensino Superior privada localizada no sul do Estado de Minas Gerais, a fim de identificar qual efeito framing se mostra mais eficiente no público-alvo da pesquisa em relação ao vírus da AIDS. Teoricamente, apresenta-se as técnicas de persuasão e argumentação, o apelo emocional como influenciador em campanhas publicitárias, e a teoria dos prospectos, para entender, por meio do teste realizado, como uma mensagem estruturada positiva ou negativamente pode mudar a decisão de um indivíduo. Desse modo, observou-se que o uso de aspectos negativos em campanhas de prevenção é mais efetivo para modificar o comportamento de risco dos jovens, possibilitando concluir que o framing negativo, quando utilizado de maneira correta, causará impacto positivo, mudando o comportamento de um indivíduo em relação a AIDS na atualidade.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8359 CARNE DE CONFIANÇA TEM NOME? 2021-11-18T17:05:43-03:00 Lucas de Vasconcelos Teixeira lvteixeira@gmail.com Tânia Márcia Cesar Hoff thoff@espm.br <p>Abordamos, neste artigo, as distopias presentes em enunciações sobre escândalos midiáticos que envolvem marcas e governo na sociedade da transparência. Para tanto, analisamos um corpus formado por reportagens sobre a empresa JBS, notadamente as interações discursivas em relação aos escândalos resultantes da operação “Carne Fraca” – realizada pela Polícia Federal –, e da gravação feita por Joesley Batista com o então presidente Michel Temer, considerando os sentidos atribuídos à “transparência” e “confiança”, com foco nas formações discursivas. Quanto ao referencial teórico-metodológico, mobilizamos autores como Han (2017), Peres-Neto (2014), Thompson (2002), bem como Baccega (2007), Orlandi (1999) e Maingueneau (1989), dentre outros. Os resultados evidenciam a permanência de distopias político-econômicas nos escândalos midiáticos da contemporaneidade brasileira, em que diferentes escândalos do passado recente ou do presente possuem recorrências que subtraem a importância de valores como confiança, sinceridade e honestidade.</p> 2022-05-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Mediação